Especialista do IDC participa do I Encontro TechBiz BeCloud, no dia 27, e apresenta os números e tendências do mercado da computação em nuvem.
Embora esteja diariamente na pauta de jornais, revistas e websites especializados, o conceito de cloud computing ainda é pouco compreendido pelas empresas latino-americanas. Apenas 18% dos gestores consultados por um estudo divulgado pelo IDC em maio de 2011 afirmaram saber o que é e como funciona a computação em nuvem. E entre os Hermanos, o Brasil é o país que mais tem interesse por esse modelo de gestão de TI. Por essas e por outras, a TechBiz coloca o assunto em pauta durante o I Encontro TechBiz BeCloud – O Caminho para a Nuvem, dia 27, em Belo Horizonte. O objetivo é esclarecer dúvidas, apresentar rotas e conhecer a experiência de quem já utiliza produtos, serviços e soluções em tempo real pela internet.
¨Apesar de apenas 18% das empresas afirmarem entender de fato o conceito de cloud computing, 70% informaram que têm acesso remoto a aplicações corporativas. A nuvem já faz parte do dia a dia das pessoas, e isso fica claro quando damos exemplos reais e tangíveis, como o uso do Gmail, Wikipedia e de redes sociais¨, avalia Alexandre Vargas, analista de infraestrutura do IDC e um dos palestrantes do I Encontro TechBiz BeCloud. Segundo ele, as empresas também já estão trabalhando com demandas de SaaS, com aplicativos de e-mail, segurança, ferramentas de Business Intelligence, produtividade, CRM, Data Archiving, Backup, entre outras.
Essa tendência se reflete nos números: em janeiro de 2010, 3,5% dos entrevistados pela IDC Latin America CIO Survey afirmaram utilizar ou considerar utilizar algum serviço de cloud computing, porcentagem que saltou para 9% em julho do mesmo ano e 14,5% em janeiro de 2011. Mas, questões como segurança, confidencialidade dos dados, arquitetura padrão, regulamentação e precificação ainda geram insegurança.
¨Vamos colocar os nossos ativos dentro de um ambiente controlado por um provedor que consiga fazer um melhor gerenciamento dos dados, que tenha melhor estrutura, redundância de energia e está preparado para isso, ao contrário da própria empresa, onde a TI é mais um departamento. Mas, as dúvidas existem: será que se eu colocar os dados dos meus clientes na nuvem e ele for hospedado em um Data Center na China, por exemplo, que possui regulamentações totalmente diferente, eles serão tratados de maneira sigilosa¨, pondera Vargas.
Essas e outras dúvidas pertinentes, bem como a avaliação do custo-benefício serão discutidas no I Encontro TechBiz-BeCloud. ¨Não faz sentindo nenhum levar os ativos para fora da companhia se não tiver redução de custos¨, afirma Vargas. Mas, ainda segundo o IDC, poucas empresas possuem, de fato, as ferramentas e os indicadores necessários para conhecer a fundo os custos e a criticidade de cada aplicação ou serviço de TI. “Num cenário em que o hardware está cada dia mais barato e os modelos de licenciamento mudando rapidamente, é imperativo que novos componentes sejam adicionados às equações de valor de TI, para que levem mais em conta componentes ligados a negócios (como níveis de serviço, capacidade de resposta e custo de oportunidade) e não somente aqueles relacionados aos ativos de TI (como o custo do hardware e do software) e à velha prática de calcular receitas versus despesas”, diz Célia Sarauza, gerente de pesquisas da IDC Brasil, em entrevistas ao site da consultoria.
27 de setembro
Das 8h às 12h30
Hotel Mercure Lourdes - Avenida do Contorno, 7315 - Santo Antônia (BH-MG)
Inscrição gratuita (vagas limitadas): Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo.