Sequestro digital: como se proteger?

Techbiz Cyber Defesa • 5 de maio de 2025

Cada dia mais, criminosos cibernéticos exploram vulnerabilidades em sistemas e dispositivos para extorquir vítimas, exigindo resgates em troca da devolução de dados ou do controle de equipamentos. 



O sequestro digital pode ter consequências devastadoras, desde a perda de informações pessoais e financeiras até o comprometimento de operações de empresas e instituições.


De acordo com Fórum Brasileiro de Segurança Pública, os ataques online, especialmente aqueles realizados por meio das redes sociais, têm apresentado um crescimento notável, entre 2018 e 2023 os casos de estelionato tiveram um aumento de mais de 300%.


Diante desse cenário, a melhor medida é sempre a prevenção. Para isso, é importante que você conheça os diferentes tipos de sequestro digital, como ransomware, phishing e ataques DDoS, e saiba como adotar medidas de segurança efetivas.


Neste artigo, explicamos o conceito do sequestro digital, as principais ameaças e dicas práticas para proteger seus dados e dispositivos. Acompanhe! 


O que é o sequestro digital?


O sequestro digital, também conhecido como ransomware, é um tipo de ataque cibernético no qual os criminosos bloqueiam o acesso a dados ou sistemas de uma vítima, exigindo um resgate para restaurar o acesso. 


Essa prática explora vulnerabilidades em softwares e sistemas operacionais, utilizando malwares para criptografar arquivos e impedir o funcionamento de dispositivos. 


Os ataques podem atingir desde usuários individuais até grandes corporações, causando prejuízos financeiros e operacionais expressivos.


Um exemplo notório de sequestro digital ocorreu em 2021, quando a empresa JBS, uma das maiores processadoras de carne do mundo, foi alvo de um ataque de ransomware. Os criminosos conseguiram paralisar parte da produção da empresa, afetando suas operações em diversos países. 


A JBS foi obrigada a pagar um resgate de US$ 11 milhões em criptomoedas para restabelecer seus sistemas e evitar maiores prejuízos. Esse caso ilustra a dimensão e o impacto que o sequestro digital pode ter em grandes empresas, evidenciando a

necessidade de investimentos em segurança cibernética.


Quais são os principais métodos utilizados pelos sequestradores?


Os sequestradores digitais utilizam uma variedade de métodos para realizar seus ataques, sendo a criptografia de arquivos um dos mais comuns. Nesse método, os criminosos utilizam softwares maliciosos, conhecidos como ransomware, para criptografar os arquivos da vítima, tornando-os inacessíveis. 


Em seguida, exigem um resgate, geralmente em criptomoedas — como aconteceu no caso JBS — para fornecer a chave de descriptografia e restaurar o acesso aos dados.

 

Outra tática frequente é a extorsão financeira, na qual os criminosos ameaçam divulgar informações confidenciais ou prejudicar a reputação da vítima caso o resgate não seja pago.


Além da criptografia e da extorsão, os sequestradores também podem explorar vulnerabilidades em sistemas e softwares para obter acesso não autorizado a dispositivos e redes. 


Ataques de phishing, por exemplo, são utilizados para enganar as vítimas e obter informações confidenciais, como senhas e dados bancários. Já os ataques de DDoS (negação de serviço distribuído) são outra forma de sequestro digital, na qual os criminosos sobrecarregam um servidor com tráfego malicioso, impedindo o acesso de usuários legítimos.


Quais medidas preventivas você pode adotar?


A prevenção é a melhor defesa contra esse tipo de situação. Uma das medidas mais importantes é realizar backups regulares de seus dados. Isso garante que, mesmo que seus arquivos sejam criptografados, você possa restaurá-los a partir de uma cópia segura.


Os backups devem ser armazenados em locais diferentes do seu computador ou rede principal, como em um disco rígido externo ou em um serviço de armazenamento em nuvem.


Também é preciso manter seus softwares e sistemas operacionais atualizados. As atualizações geralmente incluem correções de segurança que protegem contra vulnerabilidades exploradas por criminosos.


Outra medida preventiva é a conscientização sobre phishing e outras táticas de engenharia social. Frequentemente, os sequestradores usam e-mails e mensagens enganosas para induzir as vítimas a clicar em links maliciosos ou baixar arquivos infectados. 


Para evitar riscos, a recomendação é sempre verificar a origem de e-mails e mensagens suspeitas e evitar clicar em links ou baixar arquivos de fontes desconhecidas. Somado a isso, a implementação de medidas de segurança como firewalls e antivírus, cria uma camada adicional de segurança.


Para empresas, a segurança cibernética deve ser uma prioridade. Em um cenário cada vez mais digitalizado e dependente de tecnologia, investir em soluções de segurança avançadas, como sistemas de detecção de intrusão e monitoramento de rede.


Empresas especializadas ajudarão a avaliar as necessidades do seu negócio, realizando, por exemplo, testes de penetração regulares que ajudam a identificar e corrigir eventuais vulnerabilidades em seus sistemas. 


Quais as melhores práticas para recuperação de dados após um ataque?


Após um ataque de sequestro digital, a recuperação de dados deve ser tratada com urgência. Para isso, a primeira medida é isolar os sistemas afetados para evitar a propagação do ataque. 


Em seguida, é identificado o tipo de ransomware utilizado, já que isso pode influenciar as opções de recuperação. A Techbiz Cyber oferece serviços especializados em análise forense digital, auxiliando na identificação do malware e na avaliação dos danos causados.

Em geral, a restauração de dados a partir de backups é a forma mais eficaz de recuperação. No entanto, é preciso garantir que os backups estejam íntegros e livres de malware. 


A Techbiz Cyber auxilia na implementação de estratégias de backup e na validação dos dados recuperados, garantindo a continuidade das operações. Somado a isso, a empresa oferece soluções de recuperação de dados em ambientes complexos, como servidores e bancos de dados, minimizando o tempo de inatividade.


Em alguns casos, pode ser possível utilizar ferramentas de descriptografia para recuperar os dados sem pagar o resgate. No entanto, essa opção depende do tipo de ransomware e da disponibilidade de ferramentas de descriptografia.


A comunicação transparente com clientes, parceiros e autoridades é uma etapa importante nesse processo de recuperação e faz toda a diferença quando a empresa tem o suporte de um assessoria especializada em segurança digital.


A Techbiz Cyber auxilia na elaboração de planos de comunicação, garantindo que todas as partes interessadas sejam informadas sobre a situação e as medidas tomadas. Também oferecemos suporte na notificação de incidentes às autoridades competentes, conforme determina a legislação em vigor.

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O sequestro digital é uma realidade e precisa ser objeto de planejamento preventivo nas empresas. A Techbiz Cyber compreende que a prevenção é fundamental, mas estar preparado para a recuperação é igualmente importante.


Por isso, oferecemos serviços abrangentes de segurança cibernética, desde a prevenção de ataques até a recuperação de dados, garantindo a proteção e a continuidade dos negócios de seus clientes. Acesse nosso site e conheça! 


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